terça-feira, 29 de setembro de 2009

Déjà vu

Doze horas sentidas por um coração de pulso repentino e descontrolado. Como se todo o acontecido fosse apenas segundos passados na mente e nada mais. Lembrando de cada segundo já vivido. Me assustava...Pois talvez eram lembranças passando estranhamente pelos meus olhos e assim lutava para fazer diferente, mas não se muda o destino.

Ainda duvido de algo tão por acaso e por isso arrisco que foi uma vingança de um passado amargo. Um passado branco apenas. Tudo está feito e não tem como voltar atrás.

Foram 12 horas de tudo que poderia ter acontecido do amor ao ódio, fechamos o ciclo que não deveria ter surgido. Porem ainda creio que ainda exista amor na face da terra. Não esse amor, mas algum por ai que teve coragem de se arriscar pela vida passageira e pelas diferenças que encontramos dentro do profundo particular.

No final restaram quadro coisas: A primeira, que não importa o quanto queremos que de certo, tudo na vida pode da errado. Segunda, havia uma parte que eu não queria aceitar – e eu não sabia que poder essa parte teria- e essa parte só tinha sede de prazer. Terceira não importa quanto o inicio seja perfeito ele sempre vai acabar e talvez não do jeito que queremos. E quarto e último sempre fica um pouco de saudade de algum momento.

E isso talvez não tenha importância, pois seguiremos vidas opostas, vidas que não se encontram como as tais linhas paralelas que, existindo no mesmo plano, nunca se tocam. Mas ainda fica a sensação de já ter visto isso antes.