segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eu não iria embora sem te dizer adeus

Eu olhei para você e disse: Adeus!

E assim foi minhas últimas palavras dentre tantas que tentei dizer ao longo do tempo...

E os meus olhares que tentavam esconder algo... mas eles nem piscavam quando te olhava... Eu poderia ficar horas ali parado e você acharia graça; e o pior que você só acharia isso.

Nunca pensei que aconteceria comigo, a minha infância passou e eu pensei que isso não acontece depois que crescíamos.

E foi assim que mesmo grande, descobri três coisas:

1) Que amor à primeira vista existe...

2) Descobri que adultos também se apaixonam por seus mestres...

3) E que pode ser unilateral.

E como eu poderia te olhar agora? Se meu segredo, eu não soube disfarçar...

E eu não sabendo esconder o que sinto deixei transparecer e por isso me perdoe por te amar, amar sua risada, amar seu jeito, amar sua voz... E me desculpe por eu não ser um aluno igual os outros. Apenas mais um aluno...

E se eu pudesse voltar atrás e nunca dizer brincadeiras com tons de verdades, nem olhares com jeito de espera, nem adeus com voz de até logo.

Talvez eu nunca tivesse voltado e faria de novo quantas vezes fossem necessárias não porque é certo, mas porque é mágico.

E os pensamentos quando deveriam se calar, se transbordam e me mostram a certeza do silêncio.

2 comentários:

  1. Eu não iria embora sem te dizer adeus...

    Talvez eu nunca tivesse voltado, não porque é certo, mas porque é mágico.

    Adeus, Julia.

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  2. E os pensamentos quando deveriam se calar, se transbordam e me mostram a certeza do silêncio.

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