domingo, 2 de janeiro de 2011

Hoje... Eu também não sei do tempo.

Quando você chegar, vou estar na sua porta, tendo muito para falar. Mas, vou acabar te ouvindo. E você vai contar tudo... Como se nada tivesse acontecido...
Como se palavras fossem algo que se perde no vento, como se não machucassem, como se eu nunca tivesse realmente acreditado em qualquer sussurro seu...
Ah! Se palavras fossem apenas uma brincadeira de roda, na qual independente da música que estaríamos cantando... Nós não poderíamos soltar as mãos.
Ah! Se palavras fossem apenas uma história de contos de fadas, que se um dia tirassem o sono ainda nos fizessem sonhar.
Até agora tenho suas palavras, sem ritmo, sem sonho. Palavras de medo, de brincadeira de criança.
Ah... Se eu nunca tivesse reparado no seu abraço, que sem mais pretensões me aquecia. Se perto de você eu não fosse a mais tímida, se seu olhar não tivesse cruzado o meu. Talvez eu não tivesse me apaixonado.
Se eu não ouvisse seu nome em todo lugar que passo, se eu não lembrasse dos seus sorrisos... Se eu nunca tivesse ido atrás de você e desistido quando apenas te vi ou quando roubaram a cena e ouvi seu nome e seu sotaque diferente e eu apenas sorri.
Se eu tivesse desistido ou te esquecido, mesmo apenas com suas vagas palavras, eu hoje eu sei que eu não me perdoaria.

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