sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Se um adeus fosse fácil.

Adeus. Uma palavra de despedida, simples e objetiva.
E se por trás de uma despedida fosse tudo assim como a palavra adeus: Objetiva e simples; que as lágrimas não escorressem nem mãos suassem e nem a dor fosse tão forte que a respiração oscilasse. Se nada disso acontecesse era tão fácil dizer adeus.

Poderíamos sim, ser egoísta e dizer adeus e ir embora sem nem querer saber se quem ouviu está bem, mas no fundo doí. Toda despedida doí. E no fundo somos mesmo simples egoístas e as vezes não fazemos não por medo que o outro não esteja bem, mas porque você sabe que você não iria ficar.

Existe o adeus, e as vezes é preciso ir embora mesmo, largar o que te faz triste. E a certeza disso vai aparecer, pois muitas vezes não tem volta. Mas o que te faz triste não precisa voltar. Porém o que não é do jeito que você quer naquele momento te faz chorar.

E muitas vezes o medo do adeus é o pior dos sentimentos, você quer dizer e não consegue. E tudo fica complicado. E muitas vezes você nem sabe o que quer... E deixa tudo para depois e um depois que pode não chegar. Um adeus doí, mas uma vontade não feita doí mais.

Então foi assim que ele escreveu seu primeiro Adeus, rabiscou seu caderno preto.

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