sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ESPERAnça

Não te perdi. Eu me perdi. E assim fiquei... Olhando durante um tempo para aquele ônibus, para aquela despedida, para aquela indecisão naquela janela que você gostou com aquelas flores e aquele vento. Imaginei todos aqueles planos fantasiados que eu tinha sonhado, aqueles planos que eu jamais saberia se iam existir, não porque a gente não sabe do amanhã, mas porque você me abria os olhos a cada dia. Então respirei fundo.

E assim perdi a vontade de seguir em frente, de olhar pro lado e te vê distante. E então perdi a vontade de fazer de você uma história, e sem mais pretensões você virou só momento e então perdi a vontade de me irritar por esses momentos que acabariam logo. E então te avisei. Agora você poderia fazer o que deixou de fazer por minha causa. Te expliquei de forma sucinta minha decisão e segurei, disfarcei mais uma vez, como segurava e disfarçava sempre a vontade de chorar. Não que eu fosse forte, mas tinha que aparentar ser. Nos primeiros cinco minutos vi meu mundo caindo aos poucos, mas depois achei mil maneiras de me confortar.

Queria dizer que não me arrependo de ter entregado a você um pouco de verso e um pouco de esperança... Que te mostrou que sempre existe uma saída mesmo que possa parecer impossível, mas só se resolve se tentar. Mesmo que se erre muitas vezes.
Bom, mais acho que ainda faltou esperança para continuarmos seguindo em frente. Talvez se eu tivesse falado menos sobre signos, menos sobre o futuro ou pensando menos em planos, é aqueles planos que sonhamos e que quase nunca acontecem. É, sobre esses planos eu devia ter pensando menos, pois eu sabia que era melhor não fazer planos com você. Se eu sabia de tudo, então porque eu não falei menos de você, de mim... de nós. talvez não pensasse tanto na despedida, nos problemas, no futuro, no fim. Porque esse fim era esperado. Mas eu ainda tinha esperança, por isso acreditei na gente.

Sei que ainda escorre água com sal que chega rapidamente até minha boca, quando lembro de momentos, mas seca poucos minutos depois. Talvez seja a esperança de você bater na minha porta, de você dizer que fica, de você ter certeza que quer. Mas vá agora, ainda cedo, ainda quando a brisa consegue secar as poucas lágrimas que escorrem pela face.

Eu podia sim esquecer tudo e viver o agora, o momento, o dia e a noite, cada segundo, mas eu vou viver sim, mas com esperança. Porque ainda não sei viver sem a esperança de ter você pra sempre ao meu lado.

sábado, 24 de setembro de 2011

Na mesma linha paralela do amor

Uma bolinha, um brinde e mil e uma lembranças.
É, acho que combinamos nem que seja nas desilusões, no jeito de fazer alguém sorrir ou mesmo nos choros escondidos.
Combinamos ainda mais nos sonhos ainda não vividos, na esperança depositada no hoje e nas lembranças de um ontem ainda latentes na memória e no coração.

Ainda lembro de quicar a bolinha na rua de onde você morava, quando ainda nem sabíamos que nos tornaríamos hoje pessoas mais maduras, mas que ainda vive numa linha paralela do amor. Detalhes pequenos, esperanças que nunca perdemos e quando pensamos em desistir... Olhamos pra cada sorriso que a gente põe na boca de alguém e isso nos faz perceber que sempre a um bom motivo pra recomeçar.

Que o brinde com a coca fria e calculista, que prometemos ser igual um dia esteja apenas nas nossas lembranças, em um ontem inesquecível, mas que ficou pra trás ... Porque sabemos que jamais conseguiríamos.
Hoje faríamos um brinde diferente, um brinde ao tempo... Para que ele seja vivido a cada segundo, não deixando nada pra depois. Como fazíamos, pois lembranças não faltam.
Lembranças que não me fogem da memória, posso contar mil histórias momentos bons, ruins, difíceis, simples, bêbados... Momentos marcantes.

Sinto a sua saudade, mas temos que seguir rumos... Eu sei.
Mas sinto falta de ter você ao meu lado conversado comigo sobre o amor, que um dia ele chegaria para mim... E que achava bonito como eu não perdia nunca a vontade de me apaixonar de novo.

Sabe porque nunca perco... Pois eu sei se 'o amor' me derrubar você vai existir pra me fazer sorrir.

Te amo brother.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eu não olho mais pra lua.

Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só, do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. Caio Fernando de Abreu



Eu não olho mais pra lua, mas ainda vejo o tempo passar.

Acreditei em você, ainda lembro do seu pedido, vamos tentar? E eu disse sim, querendo dizer não. Te achei corajosa, te admirei naquele momento e pensei que fosse a pessoa certa em um momento errado. E quer saber eu acreditei em você, mesmo não acreditando em nós. Por isso disse sim, mas o medo dizia não.

Em bilhetes trocados, escrevíamos ‘sempre’ e eu e minha mania de ouvir músicas e acreditar nelas. Tive então mais medo ainda, porque o pra sempre acaba. Acaba, porém a cada fim é um recomeço. Mas essas coisas de pra sempre, sempre me incomodo muito. Bom, eu tinha medo sim, mas achei que você seguraria minha mão dessa vez e então olhei pra lua e em seus olhos.

Não sei te dizer se é um adeus ou um até logo, mas não pense que não lutei por você. Espero que você saiba que fiz jus à coragem que um dia eu admirei em você. Sei que não dá pra sentir saudade de momentos que foram sonhados, só queria que soubesse que eu teria ido com você. Se seria bom ou não, eu não sei e acho que nunca saberei, mais iria ser mágico.

Mas de tudo queria agradecer. Obrigada, eu não tinha mais esperanças quando você me achou, ou não sei ao certo quem achou quem. Estávamos ali e pronto, era o momento. Não que minha esperança tenha voltado como era antes, mas ela percebeu que não a motivo pra desistir.

Desculpa se eu ainda lembrar de olhar no relógio, no fim da tarde; ou de pensar em você, saber se está bem ou se você chegou bem no fim da noite em casa. Vai passar, prometo.

Já ia me esquecendo a resposta é sim. Eu tenho que te confessar é eu ainda olho pra lua. Todos os dias, mas eu sempre olhei.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Se um adeus fosse fácil.

Adeus. Uma palavra de despedida, simples e objetiva.
E se por trás de uma despedida fosse tudo assim como a palavra adeus: Objetiva e simples; que as lágrimas não escorressem nem mãos suassem e nem a dor fosse tão forte que a respiração oscilasse. Se nada disso acontecesse era tão fácil dizer adeus.

Poderíamos sim, ser egoísta e dizer adeus e ir embora sem nem querer saber se quem ouviu está bem, mas no fundo doí. Toda despedida doí. E no fundo somos mesmo simples egoístas e as vezes não fazemos não por medo que o outro não esteja bem, mas porque você sabe que você não iria ficar.

Existe o adeus, e as vezes é preciso ir embora mesmo, largar o que te faz triste. E a certeza disso vai aparecer, pois muitas vezes não tem volta. Mas o que te faz triste não precisa voltar. Porém o que não é do jeito que você quer naquele momento te faz chorar.

E muitas vezes o medo do adeus é o pior dos sentimentos, você quer dizer e não consegue. E tudo fica complicado. E muitas vezes você nem sabe o que quer... E deixa tudo para depois e um depois que pode não chegar. Um adeus doí, mas uma vontade não feita doí mais.

Então foi assim que ele escreveu seu primeiro Adeus, rabiscou seu caderno preto.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Atos cansados

Disfarço amasso que declaro em laços perdidos
caço, passo e faço do aço a fortaleza de um maço mastigado de agonias...
Como se o prazer fosse interrompido por fatos e sobrasse a falta de um abraço... Sem harmonia.
Se eu dançar no compasso me acho, mas me perco no espaço
e assim eu sinto a sua saudade e me desfaço.

Se as vidas não fossem unidas por palavras sem emoção ou encontro repentinos.
Ou se sentimentos não fossem tão fortes que abalassem o coração sem destino.
Talvez se eu parasse de procurar, talvez se eu não quisesse achar...

não encontraria o adeus!

domingo, 12 de junho de 2011

Um dia virá

Bom você tinha razão... Eu pensei em você!
Resolvi vim aqui e escrever algo para você, mas quando vi seu adeus...E mesmo depois de tanto ri, chorei!
A principio pensei em dizer que esperava você voltar e até pesquisei mais sobre os signos.
Quer saber sempre existe um ponto positivo, perceberíamos isso e poderíamos ter voado juntos...

Sabe eu até voltei lá onde te encontrei... procurei em todas as portas, mas não a vi. E não lembro mais qual porta abri... e assim tenho que abrir todas e procurar por algo que talvez possa estar ate lá e eu não possa saber.

Só queria que você soubesse que você não me decepcionou, pois eu não esperava nada. E também não me tirou a esperança, deixando o bilhete...

É como se eu soubesse que você fosse voltar um dia...



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eu não iria embora sem te dizer adeus

Eu olhei para você e disse: Adeus!

E assim foi minhas últimas palavras dentre tantas que tentei dizer ao longo do tempo...

E os meus olhares que tentavam esconder algo... mas eles nem piscavam quando te olhava... Eu poderia ficar horas ali parado e você acharia graça; e o pior que você só acharia isso.

Nunca pensei que aconteceria comigo, a minha infância passou e eu pensei que isso não acontece depois que crescíamos.

E foi assim que mesmo grande, descobri três coisas:

1) Que amor à primeira vista existe...

2) Descobri que adultos também se apaixonam por seus mestres...

3) E que pode ser unilateral.

E como eu poderia te olhar agora? Se meu segredo, eu não soube disfarçar...

E eu não sabendo esconder o que sinto deixei transparecer e por isso me perdoe por te amar, amar sua risada, amar seu jeito, amar sua voz... E me desculpe por eu não ser um aluno igual os outros. Apenas mais um aluno...

E se eu pudesse voltar atrás e nunca dizer brincadeiras com tons de verdades, nem olhares com jeito de espera, nem adeus com voz de até logo.

Talvez eu nunca tivesse voltado e faria de novo quantas vezes fossem necessárias não porque é certo, mas porque é mágico.

E os pensamentos quando deveriam se calar, se transbordam e me mostram a certeza do silêncio.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Onde ela está...

Cansei. Demorou anos, provocou danos e noites em claro...

Mas eu não sou mais aquela menina que chora quando você desliga o celular;
Eu não sou mais aquela menina que pensa em você e esquece de tudo...
Não sou mais aquela menina que liga todo dia atrás de você, só para te ouvir...
Sou mais aquela menina que no fundo adora sorrir e fazer os outros sorrirem...
Mais aquela menina mudou e não sabe se foi para melhor, mas ela cansou de ouvir promessas...
Aquela menina, hoje não é mais uma menina
Menina que hoje virou mulher...
Que luta por algo! Só que...

Ainda não sabe o que é o amor!

sábado, 9 de abril de 2011

O que você me pede eu não posso fazer

Sua chamada está sendo encaminhada para caixa de mensagem e estará sujeita a cobrança após o sinal.
Se os seres humanos dessem mais valor ao presente do que ao futuro, os sinais seriam vividos agora.
Se a felicidade não fosse pequenos fragmentos, não ficariamos correndo feito loucos atrás dela.
Se a cobrança do perfeito não nos perseguissem e fossemos perfeitos ao olho do próximo, mesmo tão diferentes um dos outros.
Se o amor não fosse dor, olhariamos mais a nossa volta e quando o mundo desse volta perceberiamos.

O número que você ligou não atende no momento e não possui caixa postal.
'SE'. Se, se... Muitas vezes vivemos de se e SÓ.
Muitas vezes vivemos de planos dos outros, que agora transformados em nossos por comodismo.
Muitas vezes nem vivemos... Por medo, ou pela espera de um princípe encantado ou um pote de ouro.
E ás vezes tentamos pegar esse pote de ouro e quando chegamos lá, ele não está e caimos e quando pensamos que nunca vai ter volta aparece a resposta... E cegos pelo ouro deixamos passar ... e o pior é quando sabemos disso.

No momento o número chamado encontra-se desligado ou fora da área de cobertura.
E ai acaba o encanto...
Acaba a espera...
Acaba a esperança!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mil e uma histórias

Esperado, mesmo torcendo para que nunca chegue à hora. E mesmo esperando de alguma forma, sentimos o quão faz falta para nós. Se erros fossem evaporados com segunda chance ou se erros tivessem o poder de voltar e fazer o correto, mas não tem como retornar e fazer o moralmente certo se o errado supostamente já foi feito.

Talvez seja meu jeito de colocar final triste nas histórias;
Quem sabe seja meu sussurro de insegurança;
Talvez eu só reescreva histórias que serviram de aprendizados, mas nunca destinadas à felicidade eterna, mas de tudo fundamentais.

E que talvez aqui só caiba histórias de decepções, pois quando não for... Não estarei aqui, estarei lá a vivendo.
Nem tudo na vida acaba como gostaríamos, nem sempre princesas casam com príncipes ou quando nosso coração começa a bater acelerado, seja para sempre.

Podem todas parecem tristes ou dramáticas, mas de tudo foram intensas. Não é porque acabou triste que não acabou de forma certa. Acabar uma história e uma forma de começar outra.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Convite

-Você pode soletrar se quiser...
- Adivinha , aposto que sabe,
- Soletra e vou adivinhando!
- E... U..
- Eu!
- E..S
- Estou!
- Isso!
- A...P..A.I.X.O.N.A.D.A!
- Por mim?
- É.
- Eu queria te abraçar agora.
- Eu também.
- Hoje é dia 31, se eu te pedir em namoro hoje... Como iriamos comemorar nos mês de fevereiro, abril, junho, setembro e novembro?
- kkk você é engraçada... mas quer saber também não sei.Então deixa pra amanha...
- Não deixo para amanha algo que posso fazer hoje!
- Mas já sabe a resposta da sua pergunta?
- Não. Mas eu quero te da um presente.
- Agora?
- É. Quero que cuide muito bem.
- Vai ser meu? só meu?
- É presente. É seu presente.
- Então eu quero
- Aqui está dentro dessa caixa congelado. É seu agora.
- É seu coração?
- Agora é seu.
- Você não tem medo?
- Claro, mas só vou saber tentando.
- Então tente!
- Você vai cuidar?
- Sim.
- De coração?
- Do fundo dele!
- Aproposito, isso sim é um convite!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Hoje... Eu também não sei do tempo.

Quando você chegar, vou estar na sua porta, tendo muito para falar. Mas, vou acabar te ouvindo. E você vai contar tudo... Como se nada tivesse acontecido...
Como se palavras fossem algo que se perde no vento, como se não machucassem, como se eu nunca tivesse realmente acreditado em qualquer sussurro seu...
Ah! Se palavras fossem apenas uma brincadeira de roda, na qual independente da música que estaríamos cantando... Nós não poderíamos soltar as mãos.
Ah! Se palavras fossem apenas uma história de contos de fadas, que se um dia tirassem o sono ainda nos fizessem sonhar.
Até agora tenho suas palavras, sem ritmo, sem sonho. Palavras de medo, de brincadeira de criança.
Ah... Se eu nunca tivesse reparado no seu abraço, que sem mais pretensões me aquecia. Se perto de você eu não fosse a mais tímida, se seu olhar não tivesse cruzado o meu. Talvez eu não tivesse me apaixonado.
Se eu não ouvisse seu nome em todo lugar que passo, se eu não lembrasse dos seus sorrisos... Se eu nunca tivesse ido atrás de você e desistido quando apenas te vi ou quando roubaram a cena e ouvi seu nome e seu sotaque diferente e eu apenas sorri.
Se eu tivesse desistido ou te esquecido, mesmo apenas com suas vagas palavras, eu hoje eu sei que eu não me perdoaria.